quarta-feira, 7 de setembro de 2011

UMA QUESTÃO DE TEMPO

Deus nos deu bens para administramos um desses bens é o tempo.
                                         MAS O QUE É O TEMPO?
Tempo é a sucessão de dias, horas, minutos; é a duração das coisa; é um período. portanto tempo é vida. Tempo é um bem muito precioso que possuímos. É uma jóia que quando perdida nunca mais se encontra. O tempo que passa em nossa vida nunca mais volta a passar.
O dia de hoje nunca mais voltará a existir. e quem nos dá o tempo é Deus, ele nos dá o tempo que lhe pertence.( Ec 3:1-6 ).
   Portanto, possuidores que somos de uma enorme riqueza, que são os anos, os dias, as horas, os minutos, os segundos, saibamos usá-lo da melhor maneira possível. É bom lembrarmos que somos administradores do tempo e é necessário usá-lo com muito cuidado. cada um de nós haverá de prestar contas a Deus do uso que fez do tempo que Ele nos deu- e então não haverá mais tempo.

Vejamos o que a palavra de Deus fala sobre o tempo. em Ef 5:15-17 o que Paulo está dizendo aqui? Paulo diz:
* Sejam cuidadosos nos seus atos;
* Os dias que vocês estão vivendo são dias muito difíceis;
* Não sejam tolos, sem juízo;
* Sejam sábios, espertos;
* Aproveitem ao máximo cada oportunidade que tiverem;
* Pensem antes de agir;
* Procurem descobrir o que é que o Senhor quer que vocês façam;
* Aproveitem muito bem o tempo fazendo a vontade de Deus;
Dt 5:28,29
  
   Salomão, escrevendo o livro de Eclesiastes, diz que há tempo para cada coisa e que a mocidade é o melhor tempo para lembrarmos do criador ( Ec 12:1 ).
  Ninguém tem mais, nem menos tempo do que você. Todos têm 1.440 minutos por dia, 168 horas por semana. O que você tem feito com esse tempo?
   Não há nada que desperdicemos tão impensadamente como o tempo. E o tempo perdido nunca será recuperado. Ah, sim! Ele também não pode ser acumulado. Não podemos investi-lo em caderneta de poupança, nem congela-lo para ser gasto segundo por segundo, minuto por minuto, hora por hora! É lamentável ver como AINDA temos usado mal o nosso tempo.

* Em conversas frívolas, fúteis, inúteis;
* Em leituras sem proveito;
* Em atividades desnecessárias
* Assistindo certo programas de TV;
* Ficando sem fazer nada; matando tempo.

   O crente precisa se lembrar que seu tempo é muito precioso e que deve ser usado com muita sabedoria. Devemos ser administradores cuidadosos do nosso tempo.
   "Tempo é dinheiro e precisa ser gasto sabiamente". Não há outra saída, o tempo tem de ser usado.
Como usá-lo com sabedoria?

* Fazendo bem feito aquilo que fazemos;
* Deixando de fazer aquilo que não é necessário;
* Fazendo uma coisa de cada vez;
* Fazendo em primeiro lugar as coisa mais importantes;
* Organizando as atividades a serem feitas;
* Formando o hábito da pontualidade: não perdendo o nosso tempo e muito menos o tempo de outra pessoa.
* Separando tempo para Deus: para oração, leitura e meditação da palavra, para congregar, louvar, adorar e agradecer.
  
   Nossa vida pertence a Deus. Tempo é vida, portanto pertence a Deus.
Ele nossa dá o tempo para ser usado no trabalho, no descanso, no estudo. Deus exige de nós um mínimo de nosso tempo para Ele. Mas veja bem, precisamos dar além do mínimo, não só o mínimo, mas o máximo do nosso tempo para o Senhor, pois é o único valor permanente na vida.

TODO DIA É DIA DO SENHOR ( Sl 1:1-3/ Sl 34:1 )


E aí como você tem usado o seu tempo?


Que você seja abênçoado, graça e paz .






















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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O AMOR E A RENÚNCIA



A conversa informal durante o café da manhã foi mais uma oportunidade de aprendizado para os que ouviam aquela senhora de semblante calmo e cabelos embranquecidos pelas muitas primaveras já vividas.

Ela pôs o café e o leite na xícara e alguém lhe ofereceu açúcar. Mas a senhora agradeceu dizendo que não fazia uso de açúcar. Alguém alcançou-lhe rapidamente o adoçante, por pensar que deveria estar cumprindo alguma dieta.

Mas ela agradeceu novamente dizendo que tomava apenas café com leite, sem açúcar nem adoçante dietético.

Sua atitude causou admiração, pois raras pessoas dispensam o açúcar. Mas ela contou a sua história.

Disse que logo depois que se casara havia deixado de usar açúcar. Imediatamente imaginamos que deveria ser para acompanhar o marido que, por certo, não gostava de doce.

Mas aquela senhora, que agora lembrava com carinho do marido já falecido há alguns anos, esclareceu que o motivo era outro.

Falou de como o seu jovem esposo gostava de açúcar, e falou também da escassez do produto durante a segunda guerra mundial.

Disse que por causa do racionamento conseguiam apenas alguns quilos por mês e que mal dava para seu companheiro.

Ela, que o amava muito, renunciou ao açúcar para que seu bem amado não ficasse sem.

Declarou que depois que a guerra acabou e a situação se normalizou, já não fazia mais questão de adoçar seu café e que havia perdido completamente o hábito do doce.

Hoje em dia, talvez uma atitude dessas causasse espanto naqueles que não conseguem analisar o valor e a grandeza de uma renúncia desse porte.

Somente quem ama, verdadeiramente, é capaz de um gesto nobre em favor da pessoa amada.

Nos dias atuais, em que os casais se separam por questões tão insignificantes, vale a pena lembrar as heroínas e os heróis anônimos que renunciaram ou renunciam a tantas coisas para fazer a felicidade do companheiro ou companheira.

Nesses dias em que raros cônjuges abrem mão de uma simples opinião em prol da harmonia do lar, vale lembrar que a vida a dois deve ser um exercício constante de renúncia e abnegação.

Não estamos falando de anulação nem de subserviência de um ou de outro, mas simplesmente da necessidade de relevar ou tolerar os defeitos um do outro.

Não é preciso chegar ao ponto de abrir mão de algo que se goste por mero capricho ou exigência do cônjuge, mas se pudermos renunciar a algo para que nosso amor seja feliz, essa será uma atitude de grande nobreza de nossa parte.

Afinal de contas, o verdadeiro amor é feito de renúncia e abnegação senão não é amor, é egoísmo.

Se entre aqueles que optaram por dividir o lar, o leito e o carinho a dois, não existir tolerância, de quem podemos esperar tal virtude?

Se você ainda não havia pensado nisso, pense agora.

Pense que, quando se opta por viver as experiências do casamento, decide-se por compartilhar uma vida a dois e isso quer dizer, muitas vezes, abrir mão de alguns caprichos em prol da harmonia no lar.

Se você só se deu conta disso depois que já havia se casado, lembre-se de que a convivência é uma arte e um desafio que merece ser vivido com toda dedicação e carinho. Pois quando aprendermos a viver em harmonia dentro do lar, estaremos preparados para viver bem em qualquer sociedade.

Graça e paz a todos!